segunda-feira, 19 de novembro de 2012

RELATO REFLEXIVO * Sueli

Foi   um  pazer  enorme  e  uma  experiência riquísssima ter participado deste curso,
acredito que sozinha não seria possível, pois aprendi    muito   com  todos  os  meus
amigos. No começo, confesso que não pude dedicar-me   integralmente   nos  fóruns
e  quase  desisti  do  curso  se  não  fosse  a ajuda dos componentes do meu grupo e
a presença constante e instruções da nossa querida tutora.
O curso só veio acrescentar  na minha vida profissional, pois não podemos fechar os
olhos  para  realidade  que  nos  rodeia  enquanto  às  nossas  dificuldades,  por i sso
precisamos  nos  atualizar  a  cada  dia.  Certamente  farei  outros  cursos  oferecidos
pelo AVA-EFAP.
                                                                                                                   Sueli 


domingo, 18 de novembro de 2012

RELATO REFLEXIVO * Viviane


Quando recebi o boletim informando sobre esse curso "Leitura e Escrita na Contemporaneidade”, fiquei muito em dúvida se fazia a inscrição, sou professora de matemática há 21 anos, e embora goste muito de ler pensei que seria algo mais direcionado aos professores de português, mas me enganei, logo no 1º modulo ficou claro que eram para todos nós educadores. E assim foi se passando os módulos, cada um reservou- me um desafio.  Recordar e registrar nosso primeiro contato com a leitura, escrever um texto interrogatório, participar dos fóruns e até construir um blog coletivo...
Participar desse curso exigiu de mim concentração, envolvimento, muita dedicação, pesquisa e muito tempo extra, pois relacionou assuntos sobre os quais não tenho pleno domínio como: gêneros textuais e literários entre outros.
Aprendi, recordei , refleti sobre minha prática em sala de aula e convívio em grupo, percebi que não estou sozinha em meus questionamentos, valeu cada clicar.
Agradeço a todos os meus colegas e a tutora que estiveram sempre prontos a me ajudar e a enriquecer meus conhecimentos.
Deixo aqui, já com saudade, um grande e carinhoso abraço virtual a todos.
Viviane

sábado, 17 de novembro de 2012

RELATO REFLEXIVO - Hoje * Beatriz

Boa tarde  

Sinto-me profundamente honrada e realmente uma das  privilegiada  em poder estar fazendo o curso de Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade (Leitura e Escrita em Contexto Digital), oferecido  pela  Secretaria da Educação do Estado de São Paulo  e quero agradecer  muito a  EFAP  e principalmente a  nossa Tutora Rosangela Cristina  que nos apóia  e tem  nos orientado  durante todo o curso incentivando quanto a montagem dos blogs, participação nos fóruns (interação entre os participantes), pois está acrescentando muito  no meu conhecimento.
Foi graça ajuda de nossa Tutora e meus  colegas de curso que consegui ultrapassar barreiras antes adormecidas, e eu procurei dar o melhor de mim, me dedicando as atividades propostas. Percebi que a ética, firmeza e moral são ingredientes para tal receita e que a união faz a força, discussão e atritos também fazem partes em grupos atuantes e uma boa doze de compreensão, humildade  e a intervenção atuante de nossa tutora soube nos conduzir para um excelente aproveitamento.
Quando aos outros grupos notei também o apoio constante de nossa Tutora conduzindo sempre e a empolgação das professoras como Rita de Cássia e Maria de Fátima deram um sabor especial ao fórum um clima amistoso , quando todos se empolgaram e começaram a incentivar todos os grupos como um contagio, uma virose “ do bem”, as experiências vivenciadas jamais  esquecidas , “a construção do blog “ foi uma loucura deliciosa, parecíamos crianças ansiosas.
Quanto a integração, familiarização com os recursos computacionais e ferramentas digitais de leitura e escrita em ambiente digital, exploração de conceitos fundamentais no curso (gêneros do discurso, esferas de atividade), e no modulo 1 explicações sobre a internet, direitos autorais, cibercrimes,  páginas seguras, spam, cavalo de tróia e outros são assuntos muitas vezes que ficam sem serem abordados e as atividades do módulo 2,3 e 4  e textos está sendo muito útil .
Quanto ao blog em grupo, gostei muito de minhas colegas Agda, Sueli e Viviane conseguimos interagir ,foi ótimo adorei aprender, é uma experiência eletrizante, ativa não sei será possível manter ativo devido a gosto, estilo e também principalmente o tempo para nos comunicarmos e a necessidade de ser ter um blog individual para verificarmos se realmente aprendemos, o que fizemos em conjunto, sabemos que tudo que é bom dura pouco. Em anexo um poema para todos. Até breve.

                                                 Bia
A amizade
é o mais belo afluente do amor,
ela ajuda a resolver,
com paciência,
as complicadas equações
da convivência humana.

A amizade
é tão forte quanto o amor,
ela o educa,
sinalizando o caminho da coerência,
apontando as veredas da justiça
controlando os excessos da paixão.

A amizade
é um forte elo que une pessoas
na corrente do querer.

Amizade
é cola divina,
cola demais,
pode doer.

A amizade
tem muito mais
juízo que o amor,
quando ele se esgota
e cisma de ir embora,
ela se propõe a ficar
vigiando
o sentimento que sobrou.

sábado, 3 de novembro de 2012

DOMINGO

  
Recebí uma intimação para depor. Fui até à delegacia no dia e hora espulado.
DELEGADO: _ Qual o seu nome completo, idade e onde mora? 
EU: _ Maria Aparecida do Carmo, 42 anos e resido à Rua das Paineiras, s/n São Paulo.
DELEGADO: _ Lembra-se o que ocorreu naquela manhã?
EU: _ Sim 
DELEGADO: _ Então conte-me em detalhes.
EU: _ Ao acordar, abrí a janela e pensei: _Que Domingo maravilhoso!. Fiz minhas necessidades matinais e      me vesti para fazer minha caminhada de costume. Ao abrir a porta me deparei com um homem caído à minha frente, "Meu Deus, levei um susto enorme" minhas pernas comessaram a bambear como se não soubesse o que fazer. Tentei me acalmar  e percebí que conhecia aquele homem de algum lugar, mesmo assim não o toquei,  fui ao telefone e liguei para o serviço de emergência.
Assim que a ambulância chegou, constatou-se o que já imaginava, ele estava morto,  foi isolado o local e ficamos  aguardando a pería. Depois que levaram o corpo não tinha mais ânimo para sair de casa. Logo que meu marido chegou lhe contei o que havia ocorrido.
DELEGADO: _ Conhecia a vítima?
EU: _ Acredito que já havia visto em algum lugar, não me lembro onde.
DELEGADO: _ E o seu marido, a que horas saiu de casa?
EU: _ Normalmente às 5hs, não sei exatamente o horário que saiu naquela manhã.
DELEGADO: _ Soube que o seu marido estava conversando com a vítimas horas antes do crime. Ele lhe contou o que conversaram? 
EU: _ Ele não me disse que conhecia a vítima., muito menos que tivesse conversado com ele.
DELEGADO: _ Sabia que a vítima morreu por envenenamento?
EU: _ Não.
DELEGADO: _ Preciso, que lembre-se de onde conhecia a vítma.
Depois de tanto me esforçar me veio a memória que aquele homem, trabalhava em um lan house.
EU: _ Ele trabalhava em lan house, próximo de onde moro.
DELEGADO: _ Vou precisar do depoimento de seu esposo, e depois terá que voltar para dar novos esclarecimentos.
EU: _Sim, Senhor.
Passaram-se alguns meses, depois de reclhido todos os depoimentos, feixou-se o inquérito. A vítima e sua amante jantaram no restaurante onde meu esposo gerencia. A amante por não convencer a vítima a abandonar seu lar para ficar com ela, prefiriu envenená-lo.


Autora : Sueli
Tutora : Rosangela

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O INTERROGATÓRIO

Cheguei à delegacia e fui conduzida a uma sala pequena, sem nada nas paredes, apenas uma mesa com duas cadeiras, totalmente desconfortável.
Logo o delegado começou com uma entrevista simples, mas acredito que com o objetivo de determinar o parâmetro comparativo das minhas reações. Olhava fixamente nos meus olhos quando fazia as perguntas.   
delegado: Qual é o seu nome completo e a data de nascimento?
eu: Viviane Botelho Carrero Claudino, 13 de Novembro de 1970.
 delegado :  Qual sua profissão?
eu: Sou professora
delegado : Exerce sua profissão a quanto tempo?
eu: 20 anos
delegado : A quanto tempo mora naquele apartamento?
eu: 12 anos.
delegado : Quem mora com você lá ?
eu: Moro sozinha.
delegado : A que horas acordou no dia 23 de outubro de 2012?
eu: Como em todos os dias da semana levanto as 5h45 para ir trabalhar
delegado : Acordou com o despertador ou com algum barulho diferente?
eu: Com o despertador, não ouvi nada diferente.
delegado : O que estava fazendo quando a campainha tocou?
eu: Estava no banheiro, fazendo minha higiene pessoal, quando ouvi a campainha, ai rapidamente sequei meu rosto, sai do banheiro e fui caminhando com pressa para abrir a porta.
delegado : Quando abriu o que encontrou ?
eu: Vi um homem caído de bruços, aparentemente estava desmaiado, fiquei com muito medo, olhei em volta e vi que estava sozinho, chamei por ele dizendo moço, moço... ele continuava imóvel, então agachei e coloquei  dois dedos sob seu pescoço para ver se estava respirando, percebi que estava gelado e rígido, estava morto.
delegado : E ai o que fez?
eu: Desesperada, corri para dentro peguei o telefone e nem sei como consegui fornecer o endereço a atendente da central da policia.
delegado : Você conhecia a vitima?
eu: Não.
delegado : Viu algum pertence da vitima a seu lado?
eu: Somente aquele saco de pão que a pericia recolheu.
delegado : Por enquanto a senhora esta dispensada, agradeço pelos esclarecimentos, e caso haja necessidade voltaremos a convocá-la.
eu: Estou à disposição para colaborar em que for preciso.


Autora:Viviane
Tutora: Rosangela Cristina da Silva