sexta-feira, 2 de novembro de 2012

UM MORTO AO AMANHECER

Um morto ao amanhecer

SÃO PAULO O delegado abriu inquérito no início da tarde para apurar o assassinato, com um prazo de 30 dias para ser concluído, mas que pode ser prorrogado por mais 30, caso novos fatos sujam durante as investigações.
Fui convocada para prestar depoimento, no dia 12/09/2012   na quarta-feira , pela manhã  as 9:00 horas , a vitima  foi encontrada na porta da minha residência no dia do crime(10/09/2012). A esposa e a mãe da vítima já deram depoimento na mesma segunda-feira dia 10/09/2012 no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista.
Sílvio a vítima estava sofrendo ameaças. A polícia está investigando o caso.
Segundo o delegado Julio Mattione, titular do 50º DP da cidade, os depoimentos feitos até o momento, não deram pistas à polícia sobre os autores.
Delegado: Bom dia, vamos iniciar com seu depoimento, está preparada? O escrivão fará as anotações do depoimento.
Beatriz: Bom dia pode começar.
Delegado: A depoente conhecia a vítima?
Beatriz: Não Sr. Delegado.
Delegado: Descreva os fatos ocorrido naquele dia.
Beatriz: Abri o olhos assustada, achei que tinha perdido a hora, olhei o relógiol era 5:00 horas, levantei rapidamente e fui  para banheiro, escovei os dentes e lavei o rosto quando derrepente ouvi a campainha, enxuguei-me as pressas, sai do banheiro para me arrumar para ir trabalhar, caminhei até a porta e destranquei a fechadura, quando abri a porta e em seguida fui dar uma olhada lá fora para ver se estava frio para colocar ou não um agasalho, quando vi um homem caído na soleira, não acreditei um corpo no chão, algum bêbado. Fiquei com medo segurei o grito, corri o olhar em torno do homem, foi quando constatei que não havia ninguém no corredor, abaixei-me e toquei no homem com os dedos percebi que seu corpo estava frio e rígido que horror era um cadáver, fechei à porta correndo, liguei 190 (central de polícia) pedi socorro, um moço atendeu, e disse para explicar com calma.
Disse a ele que tinha um morto no chão e eu estava com medo que viessem logo, fiquei apavorada, disse que ficasse calma e pediu para anotar o número da solicitação que não lembro e nem sei como consegui anotar e aguardar a chegada da polícia.
Olhava para o relógio e abria um pouquinho à porta para ver se o homem tinha saído de lá, que nada...
Depois de 20 minutos a polícia chegou fui correndo lá fora falar com o policiais que verificaram que o homem estava morto, cercaram o local e ficou  um carro de polícia lá e os policiais verificando.
Percebi que disseram que a vítima tinha sido baleado, perguntei a policia se podia ir trabalhar se não precisavam mais de mim, me liberaram.E informaram que seria convocada para prestar esclarecimento sobre os fatos e fui para o trabalho.
Delegado: Quando abriu à porta percebeu se havia alguém próximo ao cadáver?
Beatriz: Não, não tinha ninguém. Ainda estava um pouco escuro.
Delegado: Havia algum veículo parado no local?
Beatriz: Não.
Delegado: A senhora sabe que não deve esquecer nenhum detalhe? E se lembrar de mais alguma coisa deve nos informar imediatamente?
Beatriz: Sim senhor, caso eu me lembre de alguma coisa venho informar, no que eu puder ajudar será um prazer.
Delegado: A senhora está dispensada, obrigado.

Beatriz: Tchau.

No entanto, soube que o inquérito ainda não foi concluído, estão aguardando fatos novos sobre o crime, porém tudo indica tratar-se de uma vingança chegou a ser levantada a possibilidade de queima de arquivo.

Autora: Beatriz
Tutora e orientadora: Rosangela Cristina da Silva











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